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O QUE REALMENTE VEMOS?


Nessa passagem há dois fatos que me chama atenção:
1) Jesus sempre estava em movimento “no caminho”, onde Ele é acesso para as pessoas, mesmo que elas não o percebesse. Assim também deve ser a igreja, em movimento e perceptível às pessoas.
2) Bartimeu foi ate Jesus porque o que se falava DEle parecia lhe bom, resposta que ele procurava desde que ainda menino. Jesus tinha um ministério itinerante, percorrendo vários lugares, pregando, curando e libertando a muitos. Ele não ficava em casa esperando as pessoas. Jesus não era guru, vidente.
Frente a esses fatos vamos fazer uma reflexão sobre a postura de Bartimeu e a ação de Jesus:
Bartimeu, o cego, vivia à beira do caminho (v.46), à margem da estrada. Era marginalizado pela sociedade, como tantos deficientes hoje. Ele não estava andando pelo caminho, mas parado. Sua vida estava parada. Ele estava sem perspectivas, sem projetos. Ele dependia dos outros. Estava sempre esperando que alguém o ajudasse.
Bartimeu ouviu sobre Jesus. Ouviu o ruído da multidão se aproximando e alguém disse que Jesus estava chegando. Ele era cego, mas ouvia muito bem. Os cegos desenvolvem mais os outros sentidos ou os utilizam melhor que as demais pessoas. O pior cego é aquele que não ouve. Muitos “cegos espirituais” são também “surdos”, pois se recusam a ouvir sobre Jesus. Observe a importância de se falar sobre Jesus, para que todos ouçam. Como ouvirão se não há quem pregue? Rm.10.14.
Bartimeu começou a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! (v.47). Ele era cego, mas não tinha nenhum problema para falar. Começou a gritar. É importante que clamemos a Jesus em oração. Não adianta clamar a outra pessoa, alguns santos ou falsas divindades. Clame a Jesus.
Bartimeu tinha fé. Jesus era considerado filho de José. Por quê Bartimeu o chamou de Filho de Davi? O cego demonstrou que cria que Jesus era o Messias, o descendente de Davi, prometido no Velho Testamento para ser o rei de Israel.
Bartimeu pediu compaixão, misericórdia. Como são nossas orações? Vamos determinar o que Deus vai fazer? Exija sua benção, Deus tem que te dar! Precisonemos Deus para que ELe dei-me a minha benção, há sabe carro, casa, dinheiro etc.Vamos anunciar nossas virtudes e nossas obras? Nada disso. Devemos pedir misericórdia ao Senhor.
Muitos o repreendiam para que se calasse (v.48). Os que enxergam querem que o cego fique em silêncio. É uma atitude egoísta. Quando queremos Jesus, muitos se levantam contra nós. Isso pode acontecer no trabalho, na escola, na família, entre os amigos, na igreja etc. O cego não deu ouvidos às vozes opositoras. Continuou clamando. Ele era perseverante, insistente, determinado.
Jesus parou e mandou chamá-lo (v.49). O cego pediu compaixão e foi atendido. Jesus se compadeceu. Ele parou, interrompeu tudo, para atender ao cego. Havia uma multidão envolvendo Jesus, mas ele parou para atender a um homem. Jesus está atento a cada indivíduo. Ele está atento a você. Ele ouve a oração e atende.
Depois das vozes negativas, agora o cego ouviu vozes que diziam: “Tem bom ânimo. Levanta-te. Ele te chama”. Que sejamos como esses mensageiros que levaram palavras animadoras para o cego.
O cego deu um salto e andou até Jesus (v.50). Ele era cego, mas não tinha nenhum problema nas pernas. Atendeu ao chamado de Jesus imediatamente. Não havia tempo a perder.
Jesus pergunta o que o cego quer e ele responde: “Mestre, que eu veja.” (v.51). Ele podia pedir a Jesus uma esmola, uma capa nova, um prato de comida, uma bengala, um cachorro, uma casa, etc., mas ele foi direto ao principal: a visão. Podemos pedir tantas coisas a Jesus hoje, mas não nos esqueçamos de pedir que ele abra nossos olhos espirituais Sl. 119.18. Aquele que ainda não se converteu, está vivendo em cegueira, vive nas trevas, tropeçando e caindo, sem saber a direção certa. Jesus é a luz para os olhos dos cegos Jo. 12.35,46.
Aquele homem foi curado (v.52). Jesus cura ainda hoje, mas o mais importante é que Bartimeu foi salvo, conforme Cristo declarou. Em seguida, o texto diz que ele foi seguindo pelo caminho. Sua vida mudou completamente. Ele não ficava mais à margem do caminho, mas podia caminhar, podia ter uma vida normal e feliz.
Aquele cego clamou a Jesus, porque não sabia se ia encontrá-lo novamente. Ele não podia perder aquela oportunidade. Hoje, não perca a oportunidade. Clame a Jesus. Seja curado no físico e principalmente na alma para que a fé não seja interesseira e que a nossa servidão em Cristo seja independentemente da nossa condição física, por que “sua graça nos basta”, seja salvo, mesmo que nesse mundo vivamos a mercê de um corpo corruptível e as nossas próprias má zelas, ainda que sejamos maltratado.
Curados ou não, salvos nesta vida ou no por vir, o Mestre, o Salvador de nossas de nossas vidas sempre está conosco.

pense nisso.

SER PASTOR[1]



Qual o sentido desta frase? Ser Pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de significado! Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto. É a resposta a um chamado e não a uma decisão de vida.

Ser pastor é sentir paixão pelas pessoas que não conhecem a Cristo. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve a repartir as boas-novas com ele/a. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que se gradua na faculdade, daquele que recebe a chave da casa própria ou alta do hospital. 

Ser pastor é ter o brilho da alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um/a jovem consagrado/a; é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. Ser pastor é desejar o bem querendo apenas a felicidade de participar da hora feliz.

Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes há aqueles que nos perseguem, criticam-nos, levantam falso contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o de pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo. É saber dizer não quando o coração dizer sim. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado deste ou desta, em detrimento dos outros/as. Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor ou com a firmeza da vara e da correção. É obedecer à Bíblia, não aos homens.

Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim; é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis. Por outro lado, saber ser humilde quando a bênção de Deus o honrar diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.

Ser pastor é socorrer ao necessitado no horário da necessidade. Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando n’Aquele que é o galardoador dos que o buscam. Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos dobrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartir com as pessoas certas aquilo que é “repartível”.

Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia, ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação e o polimento. Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito “uma espada de dois gumes”, afiado, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus. Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se de ser esposo.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiram fazer de pecadores convertidos os líderes do Seu rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados.

Ser pastor é crer quando todos descrêem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginam que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar. 

Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a igreja acreditar que o impossível é possível. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos precisarem ouvir.

Ser pastor é saber viver. Ser pastor é saber morrer. E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: “Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé”. Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros encontrem o caminho para o Reino do Senhor. 

Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou riquezas, mas o legado do patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.
Eu sou pastor.

Obrigado, Senhor!



[1] Rev. Jairo Monteiro (Th. D.)

BUSCAI E ACHAREIS


“Muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1 Jo. 4. 1-2). As pessoas não devem ser cegadas à existência do erro, mas devem procurar a verdade. Jesus prometeu que “a verdade vos libertará” (Jo. 8. 32). A verdade é o único antídoto para o erro. Esta verdade é acessível a todos os homens. No entanto há determinadas considerações básicas que são essenciais para quem busca a verdade com sinceridade. Vamos observar algumas delas.
1. A batalha inicial é com sua vontade própria. Se você realmente quer a verdade, você pode achá-la (Jo. 7. 17). O desejo do Espírito Santo é que “não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Ef. 5. 17). Mas primeiro você tem que decidir que seu desejo é saber. Então você estará pronto para começar a busca. Um “coração bom e honesto" é a primeira coisa que precisa.
2. Você deve ter uma atitude boa e respeitável em relação à verdade. Procurá-la será uma perda do seu tempo se você não pretende aceitar a verdade – o que quer que seja. É preciso amar a verdade e acreditar nela para evitar a condenação de Deus (leia, sem falta, 2 Ts. 2. 10-12).
3. Tenha certeza de que sua fonte da informação é de confiança. A palavra revelada de Deus é a única fonte infalível da verdade religiosa. Os escritores da Bíblia foram inspirados por Deus. Por isso, não podiam errar naquilo que falavam pela orientação do Espírito Santo. As Escrituras são dadas por Deus, e são perfeitas e todo-suficiente como um guia para o homem em sua busca pelo perdão e na esperança da vida eterna (2 Tm. 3. 16-17).
4. Reconheça que não se encontra dentro de seu poder mudar aquilo que a palavra de Deus ensina. Seja satisfeito com o que você encontra na Bíblia. É possível para pais errarem. Lembre-se, também, que mesmo homens que são chamados de “pregadores” ou “rabinos” não têm nenhuma autoridade para obrigar você a praticar nenhuma tradição ou mandamento dos homens. São apenas homens – e nada mais. Mas, o autor da Bíblia é Deus. O Espírito Santo simplesmente revelou à humanidade uma partícula do que estava na mente de Deus. A Bíblia por si só torna conhecida a vontade de Deus para você. Fique longe, então, de qualquer disposição de impedir esta revelação divina. É perfeita; você não é.
5. Não permita que qualquer um atrapalhe sua obediência à verdade. Uma alma (a sua) é valiosa demais. O evangelho de Cristo é o poder de Deus para salvar (Rm. 1. 16-17). Sua preocupação deve ser: “O que Cristo me ensina a fazer para remissão dos pecados?” Leia cuidadosamente estas passagens: (Mc. 16.15-16; At. 2.38; Rm. 10.10; At. 22.16; Rm. 6.3-4). As exigências simples de Jesus são fé, arrependimento, confissão e imersão para a remissão dos pecados.
Acredite na verdade, obedeça-a para ter sua alma purificada (1 Pe. 1. 22). Não deixe ninguém te persuadir a não obedecer o Autor da salvação eterna. (Hb. 5.8-9). Todos que procuram a salvação desta maneira a encontrarão. A verdade vos libertará.

pense nisso!

HÁ UM INOCENTE?[1]


O casamento é uma parceria. A intimidade desta parceria é ilustrada pela expressão usada nas Escrituras para descrevê-la – “uma carne” (veja Gn. 2. 24 – e as referências Mt. 19. 5 e Ef. 5. 31). Como a maioria das parcerias, seu sucesso é dependente de ambos os parceiros cumprirem suas responsabilidades.
Deus deu tanto ao marido quanto à esposa responsabilidades gerais que resultam em obrigações específicos. Os maridos devem amar suas esposas e viver com elas com compreensão, honrando-as como a parceira submissa no relacionamento (Ef. 5. 25; 1 Pe. 3. 7). As esposas devem se submeter aos seus maridos e cumprir os deveres domésticos que estão relacionados com a manutenção do lar e dos filhos (Ef. 5. 22; 1 Tm. 5. 14; Tt. 2. 4-5).
As obrigações dadas a cada parceiro do casamento não são condicionadas pelo cumprimento das responsabilidades do outro parceiro. Na verdade, exatamente o oposto é afirmado e pressuposto nas Escrituras. Pedro mandou que as esposas se submetessem ao marido até mesmo em relacionamentos nos quais o marido talvez não ame sua esposa como deveria (1 Pe. 3. 1-6). O amor que é ordenado ao marido manifestar para com sua esposa é um que não depende do caráter dela nem de sua obediência aos mandamentos de Deus, como demonstrado pelo significado da palavra escolhida por Paulo para descrever aquele amor (agape; Ef. 5. 25).
Apesar do sucesso do casamento depender dos dois parceiros cumprirem suas responsabilidades, um casamento pode fracassar como resultado de só um dos parceiros se recusar a obedecer o padrão divino para o relacionamento. Não é incomum para casamentos fracassados serem o resultado de erros por parte dos dois cônjuges. É um erro, no entanto, presumir que, no acontecimento de um casamento fracassado, ambos necessariamente têm culpa pelo fracasso.
Jesus ensinou que o divórcio era permitido por Deus por apenas um motivo, a imoralidade sexual. “Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]” (Mt. 19. 9). O versículo proibi o novo casamento de modo geral, mas o efeito da cláusula “não sendo por causa de relações sexuais ilícitas” é para ensinar que há um caso no qual um “inocente” pode divorciar um cônjuge culpado de imoralidade sexual e casar de novo sem pecar.
O ensinamento de Jesus a respeito do divórcio sugere que é possível para um casamento falhar (imoralidade sexual sendo cometido e um divórcio acontece) e um cônjuge (aquele que não é culpado de imoralidade sexual) não ser responsável pelo fracasso. Jesus ensinou a responsabilidade pessoal em contribuir para os pecados dos outros em outras passagens (p. ex., Mt. 18. 6-7), mas claramente o cônjuge que pode casar novamente sem pecado não é o responsável pela imoralidade sexual cometida pelo “culpado.”
Alguém uma vez disse que pares perfeitos só existem em meias e luvas. Apesar disso, o ensinamento de Jesus sobre o divórcio e novo casamento sugere que é errado presumir que em todos os casos um cônjuge é responsável pelo fracasso do outro.


[1] Allen Dvorak

PROVOCANDO OS FILHOS


Efésios 6:4 diz: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” Considere algumas maneiras que os pais podem provocar seus filhos à ira:
Críticos severos. Ridicularização e comparações negativas não devem ser permitidas para ninguém. O espírito de uma criança pode ser quebrado por uma crítica injusta.
Resmungar constantemente. Isso cansa a pessoa. Logo as crianças aprenderão a não dar ouvidos a resmungos e se tornarão amargos de coração.
Castigo que está fora da proporção do erro cometido. Isso acontece muitas vezes quando o pai está bravo. Há uma linha entre castigo e abuso. Esta linha pode ser atravessada quando a ira é nosso motivo. Castigo é uma forma de aprendizagem. A estima ou o espírito de uma criança não devem ser destruídos pelo castigo que ela recebe.
Ignorar perguntas sinceras. As crianças gostam de fazer perguntas. Algumas perguntas são bem bobas e simples. Outras sondam o significado profundo da vida. Uma pergunta honesta merece uma resposta honesta. A resposta: “Vai perguntar para sua mãe”, não é resposta alguma. Guarde o jornal, desligue a TV e responda a pergunta do seu filho.
Quebrar promessas. As crianças lembram o que você fala. Quando um pai promete fazer alguma coisa, mas quebra aquela promessa, uma criança é ferida. Às vezes, as circunstâncias obrigam os pais a adiarem aquilo que prometeram, mas constantemente fazer promessas que você não tem nenhuma intenção de cumprir destrói a credibilidade dos pais e leva a criança a não confiar nos pais. É difícil fazer a criança ser honesta, quando os pais não são honestos em guardar suas promessas.
Não permitir que a criança manifeste sua opinião. Há uma diferença entre deixar a criança fazer do seu jeito e deixar a criança dar uma opinião. Recusar a ouvir a criança ou a permitir que ela manifeste sua opinião provoca a ira.
Falta de disciplina. Foram realizadas muitas pesquisas sobre adolescentes e o que eles querem dos seus pais. Por incrível que pareça, cada pesquisa revela que os adolescentes querem regras e estrutura. A falta de disciplina é uma das maiores formas de negligência. Todos são responsáveis. Uma falta de disciplina manda uma mensagem que deixa os filhos frustrados e os provoca.

FAMILIA ABENÇOADA


Sl. 127 e 128
Maio também é chamado o mês do lar. Sua vida familiar pode ser rica, agradável e verdadeira fonte de bênção. O que a Bíblia ensina?
1 – Deus criou a união conjugal para o bem e felicidade da humanidade Gn. 2. 18-25. Deus é quem melhor entende a família e pode preservar a vida domestica. As lutas, separações e abandonos tentam eliminar a idéia de Deus, mas o pregador ensina: “Sei que tudo quanto Deus faz durará para eternamente” Ec. 3. 14. Deus envolve e abençoa a família para a valorização de Seus propósitos.
2 – Todos são responsáveis pela família. Não existem receitas prontas, formulas mágicas para resolver problemas familiares. Deus criou pessoas com características próprias, cujas diferenças precisam ser aceitas e respeitadas. Em casa, precisa haver dialogo franco e descontraído, em que todos compartilham problemas, alegrias, e bênçãos. Não existe família perfeita nem família sem problemas; todos devem colaborar, inclusive nas tarefas domestica, ajudando a encontrar soluções para os problemas do dia-a-dia.
3 – Os Salmos 127-128 mostram que a dependência de Deus é a chave para a vida familiar bem-sucedida. Os princípios evangélicos precisam ser praticados em casa, onde todos se conhecem e os atos devem ocupar lugar de importância maior na vida de todos os membros da família. Experimente este exercício espiritual e sinta as modificações que iram acontecer. Aceitemos o conselho de Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” Js. 24.
SENHOR, peço a bênção de Tua presença na minha vida pessoa e familiar. Que eu possa testemunhar essa presença onde eu estiver, com pensamentos, palavras e atos. Faz de minha vida e de minha família um altar de adoração e louvor a Ti. Oro em nome de Jesus. Amem!

Exercitar a Piedade

Exercitar a piedade

1Tmóteo 4.7b-8

Esta recomendação do apóstolo Paulo aos seus discípulos, em especial a Timóteo, faz parte de um conjunto de orientações ministeriais dadas aos jovens seguidores e aos líderes da Igreja, sobretudo da Igreja em Éfeso. Elas são feitas num contexto de convivência, de diálogo e de discipulado, onde a vida era confrontada com os valores que a Palavra de Deus apresentava para os cristãos. Portanto, são relevantes para nós hoje.

Neste bloco de orientações encontra-se a que está em destaque. Normalmente entende-se piedade como dó. FERREIRA define assim a palavra: “1. Amor e respeito às coisas religiosas; religiosidade; devoção; 2. Pena de males alheios; compaixão, dó, comiseração”[1]. Este é o senso comum acerca desta palavra.

Já o termo grego “eusebeia”, traduzido por “piedade” e de acordo com o contexto, significa “atitude religiosa no sentido mais profundo, a reverência a Deus que advém do conhecimento Dele... conota a seriedade moral, que afeta o comportamento externo bem como a intenção interior”[2].

O sentido bíblico da palavra vai além do sentimento de dó ou de piedade, indica uma atitude moral e ética, um comportamento transformado pelo conhecimento de Deus e pela reverência a Deus. Assim, é mais do que dó, é ação em direção aos que causam “dó” ou “piedade”. Por se tratar de uma atitude que evidência o caráter cristão, esta ação é acompanhada de um exercício de humildade e de entrega. Para STOTT, se trata de “uma mistura de temor e amor que, juntos, constituem a devoção do homem para com Deus”[3]

A figura utilizada pelo apóstolo para ilustrar o exercício é a dos atletas que participavam dos jogos nas grandes cidades da época, como era o caso de Éfeso. Os atletas se submetiam a um treinamento rígido para alcançar os objetivos. O exercício da piedade cristã é acompanhado de dedicação e disciplina por parte dos discípulos de Jesus.

FOSTER define o exercício da piedade chamando-o de meditação. Assim se expressa: “a meditação não é um ato simples, nem pode ser completada da forma como se completa a construção de uma cadeira. É um modo de vida. Você estará constantemente aprendendo e crescendo à medida que penetra as profundezas interiores”.[4]

Espiritualidade tem a ver com a vida integral da pessoa em sociedade. Devemos considerar que a espiritualidade acontece em meio à vida concreta e não imaginária. Ela se evidencia na vivência do Evangelho, na prática do serviço cristão, no cumprimento das responsabilidades, na luta pelo direito e pela cidadania, na evangelização, no testemunho, na vida familiar, etc. Ninguém se tornará “mais espiritual” pelo escapismo, através do intimismo ou do individualismo, mas sim pelo exercício da piedade, ou seja, das atitudes de uma vida marcada pelo amor, pela moral, pela ética, pelo respeito, pela dignidade, pela valorização da vida, pela ternura e pela responsabilidade cidadã.

Assim, o exercita-te na piedade tem um tom pastoral, exortativo e catequético, pois ensina aos que exercem liderança que não basta ter uma espiritualidade centrada na devoção, mas é fundamental que esta espiritualidade esteja centrada no desenvolvimento do caráter cristão que se traduz em atitudes éticas, morais, justas, dignas, solidárias, fraternas, tolerantes e honestas.

[1] FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, RJ: Editora Nova Fronteira, 1986, p. 1327.

[2] KELLY, L.N.D. I e II Timóteo: introdução e comentário. São Paulo, Mundo Cristão, 1983, p.65 (Série Cultura Bíblica)

[3] STOTT, John. A Mensagem de I Timóteo e Tito. Paulo, ABU, 2004, p.117.

[4] FOSTER, Richard J. Celebração da disciplina. São Paulo, Vida, 1983, p.46.

Um Fazendeiro que colecionava cavalos


Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário. Bem, disse o veterinário, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!!! No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: Vamos lá,amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa! Um, dois, três... No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse: Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa ! Upa ! Isso, devagar! Ótimo, vamos um, dois, três, legal, legal, agora mais. Depressa vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu. Campeão!!! Então de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... “Vamos matar o”. Porco!"

Ponto de reflexão:
Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Ninguém percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. "Saber viver sem ser reconhecido é uma arte." "Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic." Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso!! busque ser quem DEUS quer que você seja , não o que as pessoas dizem ser vc , busque seus sonhos , não desista deles , lute por eles ; você fazendo a sua parte não iras morre como o porco morreu , mais iras ser recompensado por DEUS , o céu ira estar sempre aberto para você , não desista nunca em nome de JESUS.

O ULTIMO SERMÃO

O Último Sermão

Em 24 de agosto de 1662, dois mil ministros puritanos do evangelho foram excluídos de seus púlpitos, tendo recebido a ordem de não mais pregarem em público. O Ato de Uniformidade, baixado pelo parlamento inglês, conhecido pelos evangélicos como a Grande Ejeção, pairava por sobre a Inglaterra como uma nuvem espessa. Muitos líderes eclesiásticos da Igreja Anglicana, a religião oficial, estavam forçando os puritanos a cessarem suas prédicas ou a se moldarem à adoração litúrgica decretada por lei. Muitos ministros preferiam o silêncio à transigência.

Com olhos marejados de lágrimas, milhares de cristãos humildes ouviram seu último sermão no domingo imediatamente anterior à data em que o Ato se tornaria lei. E, naquele último domingo de liberdade, os ministros puritanos provavelmente pregaram os seus melhores sermões.

O sermão que passamos a transcrever, de modo um tanto abreviado, foi pregado por Thomas Watson a seu pequeno rebanho.

Antes que eu me vá, devo oferecer alguns conselhos e orientações para vossas almas. Eis as vinte instruções que tenho a dar a cada um de vós, para as quais desejo a mais especial atenção:

1) Antes de tudo, observa tuas horas constantes de oração a Deus, diariamente. O homem piedoso é homem “separado” (Sl 4.3), não apenas porque Deus o separou por eleição, mas também porque ele mesmo se separa por devoção. Inicia o dia com Deus, visita-O pela manhã, antes de fazeres qualquer outra coisa. Lê as Escrituras, pois elas são, ao mesmo tempo, um espelho que mostra as tuas manchas e um lavatório onde podes branquear essas máculas. Adentra ao céu diariamente, em oração.

2) Coleciona bons livros em casa. Os livros de qualidade são como fontes que contêm a água da vida, com a qual poderás refrigerar-te. Quando descobrires um arrepio de frio em tua alma, lê esses livros, onde poderás ficar familiarizado com aquelas verdades que aquecem e afetam o coração.

3) Tem cuidado com as más companhias. Evita qualquer familiaridade desnecessária com os pecadores. Ninguém pode apanhar a saúde de outrem; mas pode-se apanhar doenças. E a doença do pecado é altamente transmissível. Visto não podermos melhorar os outros, ao menos tenhamos o cuidado de que eles não nos façam piores. Está escrito acerca do povo de Israel que “se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras” (Sl 106.35). As más companhias são as redes de arrastão do diabo, com as quais arrasta milhões de pessoas para o inferno. Quantas famílias e quantas almas têm sido arruinadas pelas más companhias!

4) Cuidado com o que ouves. Existem certas pessoas que, com seus modos sutis, aprendem a arte de misturar o erro com a verdade e de oferecer veneno em uma taça de ouro. Nosso Salvador, Jesus Cristo, aconselhou-nos: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mt 7.15). Sê como aqueles bereanos que examinavam as Escrituras, para verificar se, de fato, as coisas eram como lhes foram anunciadas (At 17.11). Aos crentes é mister um ouvido discernidor e uma língua crítica, que possam distinguir entre a verdade e o erro e ver a diferença entre o banquete oferecido por Deus e o guisado colocado à sua frente pelo diabo.

5) Segue a sinceridade. Sê o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham para um lado e remam para outro. Não olhes para o céu, com tua profissão de fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finjas ter o amor de Deus, ao

mesmo tempo que amas o pecado. A piedade fingida é uma dupla iniqüidade. Que teu coração seja reto perante Deus. Quanto mais simples é o diamante, tanto mais precioso ele é; e quanto mais puro é o coração, maior é o valor que Deus dá à sua jóia. O salmista disse sobre Deus: “Eis que te comprazes na verdade no íntimo” (Sl 51.6).

6) Nunca te esqueças da prática do auto-exame. Estabelece um tribunal em tua própria alma. Tem receio tanto de uma santidade mascarada quanto de ires para um céu pintado. Julgas-te bom porque outros assim pensam de ti? Permite que a Palavra seja um ímã com o qual provarás o teu coração. Deixa que a Palavra seja um espelho, diante do qual poderás julgar a aparência de tua alma. Por falta de autocrítica, muitos vivem conhecidos pelos outros, mas morrem desconhecidos por si mesmos. “De noite indago o meu íntimo”, disse o salmista (Sl 77.6).

7) Mantém vigilância quanto à tua vida espiritual. O coração é um instrumento sutil, que gosta de sorver a vaidade; e, se não usarmos de cautela, atrai-nos, como uma isca, para o pecado. O crente precisa estar constantemente alerta. Nosso coração se assemelha a uma “pessoa suspeita”. Fica de olho nele, observa o teu coração continuamente, pois é um traidor em teu próprio peito. Todos os dias deves montar guarda e vigiar. Se dormires, aí está a oportunidade para as tentações diabólicas.

8) O povo de Deus deve reunir-se com freqüência. As pombas de Cristo devem andar unidas. Assim, um crente ajudará a aquecer ao outro. Um conselho pode efetuar tanto bem quanto uma pregação. “Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros” (Ml 3.16). Quando um crente profere a palavra certa no tempo oportuno, derrama sobre o outro o óleo santo que faz brilhar com maior fulgor a lâmpada do mais fraco. Os biólogos já notaram que há certa simpatia entre as plantas. Algumas produzem melhor quando crescem perto de outras plantas. Semelhantemente, esta é a verdade no terreno espiritual. Os santos são como árvores de santidade. Medram melhor na piedade quando crescem juntos.

9) Que o teu coração seja elevado acima do mundo. “Pensai nas coisas lá do alto” (Cl 3.2). Podemos ver o reflexo da lua na superfície da água, mas ela mesma está acima, no firmamento. Assim também, ainda que o crente ande aqui em baixo, o seu coração deve estar fixado nas glórias do alto. Aqueles cujos corações se elevam acima das coisas deste mundo não ficam aprisionados com os vexames e desassossegos que outros experimentam, mas, antes, vivem plenos de alegria e de contentamento.

10) Consola-te com as promessas de Deus. As promessas são grandes suportes para a fé, que vive nas promessas do mesmo modo que o peixe que vive na água. As promessas de Deus são quais balsas flutuantes que nos impedem de afundar, quando entramos nas águas da aflição.

11) Não sejas ocioso, mas trabalha para ganhar o teu sustento. Estou certo de que o mesmo Deus que disse: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar”, também disse: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra”. Deus jamais apoiou qualquer ociosidade. Paulo observou: “Estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão” (2 Ts 3.11-12).

12) Ajunta a primeira tábua da Lei à segunda, isto é, piedade para com Deus e eqüidade para com o próximo. O apóstolo Paulo reúne essas duas idéias, em um só versículo: “Vivamos, no presente século… justa e piedosamente” (Tt 2.12). A justiça se refere à moralidade; a piedade diz respeito à santidade. Alguns simulam ter fé, mas não têm obras; outros têm obras, mas não têm fé. Alguns se consideram zelosos de Deus, mas não são justos em seus tratos; outros são justos no que fazem, mas não têm a menor fagulha de zelo para com Deus.

13) Em teu andar perante os outros, une a inocência à prudência. “Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10.16). Devemos incluir a inocência em nossa sabedoria, pois doutro modo tal sabedoria não passará de astúcia; e precisamos incluir sabedoria em nossa inocência, pois do contrário nossa inocência será apenas fraqueza. Convém que sejamos tão inofensivos como as pombas, para que não causemos danos aos outros, e que tenhamos a prudência das serpentes, a fim de que os outros não abusem de nós nem nos manipulem.

14) Tenha mais medo do pecado que dos sofrimentos. Sob o sofrimento, a alma pode manter-se tranqüila. Porém, quando um homem peca voluntariamente, perde toda a sua paz. Aquele que comete um pecado para evitar o sofrimento, assemelha-se ao indivíduo que permite sua cabeça ser ferida, para evitar danos ao seu escudo e capacete.

15) Foge da idolatria. “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 Jo 5.21). A idolatria consiste numa imagem de ciúme que provoca a Deus. Guarda-te dos ídolos e tem cuidado com as superstições.

16) Não desprezes a piedade por estar sendo ela perseguida. Homens ímpios, quando instigados por Satanás, vituperam, maliciosamente, o caminho de Deus. A santidade é uma qualidade bela e gloriosa. Chegará o tempo quando os iníquos desejarão ver algo dessa santidade que agora desprezam, mas estarão tão removidos dela como agora estão longe de desejá-la.

17) Não dá valor ao pecado por estar atualmente na moda. Não julga o pecado como coisa apreciável, só porque a maioria segue tal caminho. Pensamos bem sobre uma praga, só porque ela se torna tão generalizada e atinge a tantos? “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Ef 5.11).

18) No que diz respeito à vida cristã, serve a Deus com todas as tuas forças. Deveríamos fazer por nosso Deus tudo quanto está no nosso alcance. Deveríamos servi-Lo com toda a nossa energia, posto que a sepultura está tão perto, e ali ninguém ora nem se arrepende. Nosso tempo é curto demais, pelo que também o nosso zelo de Deus deveria ser intenso. “Sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11).

19) Faze aos outros todo o bem que puderes, enquanto tiveres vida. Labuta por ser útil às almas de teus semelhantes e por suprir as necessidades alheias. Jesus Cristo foi uma bênção pública no mundo. Ele saiu a fazer o bem. Muitos vivem de modo tão infrutífero, que, na verdade, suas vidas dificilmente são dignas de uma oração, como também seu falecimento quase não merece uma lágrima.

20) Medita todos os dias sobre a eternidade. Pois talvez seja questão de poucos dias ou de poucas horas - haveremos de embarcar através do oceano da eternidade. A eternidade é uma condição de desgraça eterna ou de felicidade eterna. A cada dia, passa algum tempo a refletir a respeito da eternidade. Os pensamentos profundos sobre a eterna condição da alma deveriam servir de meio capaz de promover a santidade. Em conclusão, não devemos superestimar os confortos deste mundo. As conveniências do mundo são muito agradáveis, mas também são passageiras e logo se dissipam. A idéia da eternidade deve ser o bastante para impedir-nos de ficar tristes em face das cruzes e sofrimentos neste mundo. A aflição pode ser prolongada, mas não eterna. Nossos sofrimentos neste mundo não podem ser comparados com nosso eterno peso de glória. Considerai o que vos tenho dito, e o Senhor vos dará entendimento acerca de tudo.

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