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A balança


10- “Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. 11- O fariseu, em pé, orava em seu íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: roubadores, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este cobrador de impostos. 12- Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. 13- Entretanto, o publicano ficou à distância. Ele sequer ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, confessava: ‘Ó Deus, sê benevolente para comigo, pois sou pecador’. Lc. 18. 10-13

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário, conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.

Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar, e que ela tinha sete filhos para alimentar. O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.

Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
– “Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver”.

Ao que ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.

Em pé, no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta.

Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
– “Você tem uma lista de mantimentos?”.
– “Sim”, respondeu ela.
– “Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos!”.

A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.

Os três ficaram admirados, quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.

Completamente pasmo com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: “eu não posso acreditar!”.

O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.

Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.

O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido.

Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:

“Meu Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos”.

O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.

O freguês pagou a conta e disse:

“Valeu cada centavo”.

Só mais tarde o comerciante pôde reparar que a balança havia quebrado. Entretanto, só Deus sabe o quanto pesa uma oração.


“Alguns pensamentos são preces. Há momentos em que, qualquer que seja a posição do corpo, a alma está de joelhos”. - Vítor Hugo

Pense nisso!

Sob a graça e a onipotente mão do Pai Eterno, desejo-vos um excelente fim de semana.



O frio que vem de dentro


Porquanto quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, encontrará a verdadeira vida. Mt. 16. 25

Seis homens ficaram bloqueados numa cabana por uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer, para poderem receber socorro.

Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.

Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo: Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro. E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou: Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso.

O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prático: é bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem. E guardou suas lenhas com cuidado.

O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou: Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha.

O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um alienado. Olhando fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.

O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mãos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos meus gravetos. Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou.

Conclusão
Ao alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à cabana encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha.

Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse: o frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.

“Todos os males têm sua origem no egoísmo e no orgulho”.

Não tarde nesse dia, nessa hora de fazer uso de sua LENHA para salvar outros e principalmente a ti mesmo... Jesus nos confronta a cerca do valor de nossa vida e, a quem ela pertence.

Pensei nisso!

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Flores na estrada


Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica. Todos os dias ele pegava o ônibus das 6h 15min e viajava cinqüenta minutos até o trabalho. À tardinha fazia a mesma coisa voltando para a casa.

No ponto seguinte ao que o homem subia, entrava uma velhinha, que procurava sempre sentar na janela. Abria a bolsa tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus.

Um dia, o homem reparou na cena. Ficou curioso. No dia seguinte, a mesma coisa.

Certa vez o homem sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:
- Bom dia, desculpe a curiosidade, mas o que a senhora está jogando pela janela?
- Bom dia, respondeu a velhinha.
- Jogo sementes.
- Sementes? Sementes de que?
- De flor. É que eu viajo neste ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada é tão vazia.

E gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom.
- Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos. A senhora acha que essas flores vão nascer aí, na beira da estrada?
- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sejam perdidas, algumas certamente acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.
- Mesmo assim, demoram para crescer, precisam de água.
- Ah, eu faço minha parte. Sempre há dias de chuva. Além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca vão nascer.

Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu “trabalho”. O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava meio “caduca”.

O tempo passou...

Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto, olhou para
fora e viu margaridas na beira da estrada, hortênsias azuis, rosas, cravos, dálias. A paisagem estava colorida, perfumada e linda.

O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo.
- A velhinha das sementes? Pois é, morreu de pneumonia no mês passado.

O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela. “Quem diria, as flores brotaram mesmo”, pensou. “Mas de que adiantou o trabalho da velhinha? A coitada morreu e não pode ver esta beleza toda”.

Nesse instante, o homem escutou uma risada de criança. No banco da frente, um garotinho apontava pela janela entusiasmado: Olha mãe, que lindo, quanta flor pela estrada. Como se chamam aquelas azuis?

Então, o homem entendeu o que a velhinha tinha feito. Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha devia estar feliz. Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas. No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso.

Semear essa é a grande dadiva da vida.

Pense nisso!

“Se não houver frutos, valeu a beleza das flores. Se não houver flores, valeu a sombra das folhas. Se não houver folhas, valeu a intenção da semente”.




Ser feliz é uma decisão


Uma senhora de 92 anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de repouso.

Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária, pois, ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em seu lar.

Uma neta dedicada a acompanhou.

Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto. Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela.

A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo:
- Eu adorei!
- Mas a senhora nem viu o quarto. Observou a enfermeira.

Ela não a deixou continuar e acrescentou:
- A felicidade é algo que você decide antes da hora. Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente. E eu já me decidi gostar dele.

E continuou:
- É uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo. Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia.

Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei. A velhice é como uma conta no banco, minha filha, de onde você só retira o que colocou antes.

Decidir e escolher bem é o diferencial de uma vida feliz...

“Na juventude deve-se acumular o saber. Na velhice fazer uso dele”. - Jean-Jacques Rousseau
  
Pense nisso!


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Lençóis sujos


Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido observou calado.

Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e novamente a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

E assim, a cada três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:
- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha lhe deu sabão? Porque eu não fiz nada.

O marido calmamente lhe respondeu:
- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela!

“Veja as qualidades e elogie; os defeitos logo desaparecerão”.

Pense nisso!




A menina e o cão


Uma menina entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.
– Entre cem e trezentos reais, respondeu o dono.

A menina puxou uns trocados do bolso e disse:
– Mas, eu só tenho dez reais. Poderia ver os filhotes?

O dono da loja sorriu e chamou Princesa, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo.

Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível.

A menina apontou aquele cachorrinho e perguntou:
– O que é que há com ele?

O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, mancaria e andaria devagar para sempre.

A menina se animou e disse com enorme alegria no olhar:
– Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!

O dono da loja respondeu:
– Não, você não vai querer comprar esse.

Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente.

A menina emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:
– Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo.

Na verdade, eu lhe dou dez reais agora e mais dez reais por mês, até completar o preço total.

Surpreso, o dono da loja contestou:
– Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho.

Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.

A menina ficou muito séria, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
– Veja, não tenho uma perna, eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.

Pense niso!


“Às vezes desprezamos as pessoas com que convivemos todos os dias, por causa dos seus ‘defeitos’, quando na verdade, somos tão iguais ou pior do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são. Amar a todos é difícil, mas não impossível”.

Mamãe águia

A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões.

Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Pensou ela. O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes.

E se justamente agora isto não funcionar? Ela pensou...

Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão.

A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.

Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia.

O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.

Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!

Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo.

E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.

Pense nisso!


“Você pode voar, muito alto”. - Ayrton Senna da Silva

A motivação de Moises

A motivação e a visão pessoal de uma pessoa

2Disse mais Deus a Moisés: “Eu Sou Yahweh! 3Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como El-Shaddai, Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu Nome, Yahweh, não lhes fui conhecido. Êx. 6. 2-3

Deus sabia que Moisés precisava ser motivado para que pudesse realizar a tarefa que lhe tinha dado. Êxodo capitulo 6 volta a contar como Deus retomou a visão de Moisés de liderar o povo da escravidão.

Deus se revelou de uma nova maneira, dando a Moisés o seu nome pessoal, Javé vs. 2-3, coisa quase nunca fez com Abraão, Isaque ou Jacó. Deus motivou Moisés através de um visão muito pessoal

As pessoas, lideres pode aprender, de fato, uns dos outros, mas, quando chega o momento de cumprir um visão, todos nós necessitamos de um encontro pessoal com Deus e de uma visão pessoal que combine com quem somos.

Líderes necessitam de uma visão que é:

1.     Pessoal no que diz respeito a quem eles são (ela é apropriada pelo líder)
2.     Pratica no que diz respeito à quando eles vivem (atende a uma necessidade relevante)
3.     Possível no que diz respeito a que eles possuem (combina com os seus dons)
4.     Paralelo no que diz respeito ao que eles são (complementa a sua paixão e personalidade)
5.     Transportável no que diz respeito aonde eles vão (pode ser levado consigo)
6.     Poderosa no que diz respeito como vivem (entendem-na para realizarem mais do que poderiam se agissem por conta própria)
7.     Lucrativa no que diz respeito ao que fazem (obtem resultados)
8.     Prazeroso no que diz respeito a quem são (traz cumprimento e satisfação)
9.     Propositada no que diz respeito por quem vivem (preenche a misso que lhes foi dado por Deus) e,
10.            Providencial no que diz respeito para onde estão se dirigindo (provê o destino apontado por Deus)

Deus se revelou a Moisés de forma muito peculiar ao seu caráter e provocou-lhe a alegria, força e animo para o exercício da fé e da obediência. Você tem a revelação de Deus em você? O que lhe motiva hoje?

Pense nisso



O que plantar

Aquele fora um dia diferente...

A tarde caía rápida e fria e o vento na folhagem amarelada anunciava que a chegada do inverno estava próxima.

Mateus era um garoto de dez anos, e se acostumara às alegrias descontraídas de sua pequena família, composta pelos pais e uma irmã mais nova, que com ele compartilhava das brincadeiras infantis.

Mas a vida nem sempre nos reserva surpresas agradáveis. Era isso que Mateus descobrira naquele dia em que contemplava o corpo do pai, a quem tanto amava, estendido num caixão sobre a mesa.

Todos enxugavam o pranto, mas ele tinha nos olhos grossas lágrimas que se recusavam a cair. Nunca havia experimentado um sentimento igual. Era como se algo dentro do seu coraçãozinho tivesse se partido em mil pedaços.

O enterro foi consumado...

A vida deveria seguir seu curso, mas em seu lar faltava alguém. Faltava a figura respeitável do pai amado.

Sobrava um lugar à mesa. Sobrava o pedaço de frango predileto do papai. O pudim se demorava na geladeira. E Mateus pensava em como suportaria tanta amargura e saudade.

No entanto, a volta às aulas, às brincadeiras com a irmã, os piqueniques, as tardes no parque, trouxeram novo alento ao seu coração juvenil.

Um dia, a visita de uma amiga da família trouxe de volta as lembranças tristes. A mãe falava da falta que sentia do companheiro. Dizia que a saudade lhe acompanhava de perto e que era difícil a vida depois que o marido morrera.

E Mateus que, não muito longe escutava a conversa das amigas, aproximou-se e disse com a segurança de quem tem certeza:
- Mamãe, você disse que o papai morreu, mas eu asseguro que isso não é verdade.

A mãe olhou-o com ternura e desejando consolá-lo, disse:
- Sim filho, o papai vive além da cortina que nos separa dele momentaneamente.
- Não, mamãe! O papai vive e viverá para sempre.
- Ele vive em mim através de tudo o que me ensinou...
- Quando sou obediente, eu o sinto em minha intimidade porque foi ele quem me ensinou a obedecer.
- Quando sou honesto, lembro-me das muitas vezes que ele enalteceu a honestidade.
- Quando perdôo meus amigos, quase o ouço dizer: “filho, quem perdoa não adoece, porque não guarda o lixo da mágoa na intimidade”.
- Quando sinto que a inveja deseja instalar-se em minha alma, lembro-me de ter ouvido de seus lábios: “a inveja é um ácido corrosivo que prejudica quem a alimenta”.
- E quando, por fim, meu coração se enche de saudade e penso que não mais a suportarei, uma suave brisa perpassa meu ser e ouço sua voz falando baixinho:
- “Filho, eu estou ao seu lado, não duvide”.
- E é assim, mãezinha, que eu sei que papai não morreu. Sinto que ele continua vivo, não somente atrás da cortina que temporariamente nos separa, mas também através da herança de amor que legou a todos nós.

Quem deseja plantar apenas por alguns dias, planta flores. Quem deseja plantar para alguns anos ou séculos, planta árvores. Mas quem quer plantar para a eternidade, planta idéias nobres nos corações daqueles a quem ama.

Pense nisso

“Viver é mais que vencer dias e anos. É preenchê-los com ideais de amor, grandeza e otimismo. É plantar hoje o que desejamos amanhã”.



A missão de Moises

A missão de vida de Moisés e suas cinco grandes desculpas

11- Moisés, contudo, interpelou a Deus: “Quem sou eu para me apresentar diante do Faraó e fazer sair os israelitas das terras do Egito?” Ex. 3. 11

14- Então o SENHOR se irou com Moisés e lhe disse: “Não tens o teu irmão Arão, o levita? Eu sei que ele tem facilidade para falar. E eis que ele já está chegando, vem ao teu encontro e vendo-te, muito se alegrará em seu coração. Ex. 4. 14

A maioria de nós podemos listar desculpas por que não fazemos as coisas para o Senhor com eficiência, assim como Moisés o fez. Quando Deus o chamou, imediatamente pensou em cinco razoes por que não poderia ir buscar, liderar o povo no Egito.

ü Primeira desculpa: Quem sou eu? Ex. 3. 11
Moisés lutava com sua identidade. Não se sentia qualificado; pensou que Deus havia escolhido a pessoa errada no meio de tantos qualificados.
A resposta de Deus: não importa quem você é. Estou com você – Ex. 3.12

ü Segunda desculpa: Quem é você? Ex. 3. 13
Moisés sentiu falta de intimidade. Não conhecia Deus suficientemente bem para descreve-lo ao povo, e faltava-lhe convicções sobre o seu relacionamento com Deus.
A resposta de Deus: EU SOU O QUE SOU. Eu SOU sempre presente. Eu SOU tudo que você precisa – Ex. 3. 14

ü Terceira desculpa: Se eles não ouvirem? Ex. 4. 1
Moisés sentiu-se intimidado. Preocupou-se com a reação que o povo teria para com ele.
A resposta de Deus: Quando eu terminar, eles ouviram – Ex. 4. 2-9
  
ü Quarta desculpa: Eu nunca foi bom orador – Ex. 4. 10
Moisés lamentou-se das suas fragilidades. Quem lhe daria ouvidos se não falava bem?
A resposta de Deus: Advinha quem fez sua boca?  Ex. 4. 11-12

ü Quinta desculpa: Sei que pode encontrar outro – Ex. 4. 13
Moisés sentiu-se inferior. Comparou-se com outros, mesmo com o seu irmão, e julgou-se incapaz.
A resposta de Deus: OK, vou deixar que Arão vá com você... mas mesmo assim, estou chamando você pra ir. Ex. 4. 14.

As vezes somos atormentado pela covardia de Moisés e esquecemos que quem nos chamou é fiel e justo para nos levar a conquista. Não somos pequenos, inúteis, inferiores... somos servos do Eterno. Diga sim para Jesus nesse dia!

Pense nisso.




O oleiro e o poeta

Há muito tempo, em uma pequena cidade do Oriente Médio, ocorreu uma rixa entre um jovem poeta e um oleiro.

Para evitar que o tumulto se agravasse, eles foram levados à presença do juiz do lugarejo.

O juiz, homem íntegro e bondoso, interrogou primeiramente o oleiro, que parecia muito exaltado.
- Disseram-me que você foi agredido? Isso é verdade?
- Sim, senhor juiz, confirmou o oleiro. Fui agredido em minha própria casa por este poeta. Eu estava, como de costume, trabalhando em minha oficina, quando ouvi um ruído e a seguir um baque.

Quando fui à janela pude constatar que o poeta havia atirado com violência uma pedra, que partiu um dos vasos que estava a secar perto da porta.
- Exijo uma indenização! Gritava o oleiro.

O juiz voltou-se para o poeta e perguntou-lhe serenamente:
- Como justifica o seu estranho proceder?
- Senhor juiz, o caso é simples. Disse o poeta.

Há três dias eu passava pela frente da casa do oleiro, quando percebi que ele declamava um dos meus poemas. Notei com tristeza que os versos estavam errados. Meus poemas eram mutilados pelo oleiro.

Aproximei-me dele e ensinei-lhe a declamá-los da forma certa, o que ele fez sem grande dificuldade.

No dia seguinte, passei pelo mesmo lugar e ouvi novamente o oleiro a repetir os
mesmos versos de forma errada. Cheio de paciência tornei a ensinar-lhe a maneira correta e pedi-lhe que não tornasse a deturpá-los.

Hoje, finalmente, eu regressava do trabalho quando, ao passar diante da casa do oleiro, percebi que ele declamava minha poesia estropiando as rimas e mutilando vergonhosamente os versos.

Não me contive. Apanhei uma pedra e parti com ela um de seus vasos. Como vê, meu comportamento nada mais é do que uma represália pela conduta do oleiro.

Ao ouvir as alegações do poeta, o juiz dirigiu-se ao oleiro e declarou:
- Que esse caso, caro oleiro, sirva de lição para o futuro. Procure respeitar as obras alheias a fim de que os outros artistas respeitem as suas. Se você equivocadamente julgava-se no direito de quebrar o verso do poeta, achou-se também o poeta egoisticamente no direito de quebrar o seu vaso.

E a sentença foi a seguinte:
- Determino que o oleiro fabrique um novo vaso de linhas perfeitas e cores harmoniosas, no qual o poeta escreverá um de seus lindos versos. Esse vaso será vendido em leilão e a importância obtida pela venda deverá ser dividida em partes iguais entre ambos.

A notícia sobre a forma inesperada como o sábio juiz resolveu a disputa espalhou-se rapidamente.

Foram vendidos muitos vasos feitos pelo oleiro e adornados com os versos do poeta. Em pouco tempo Nagib e Fauzi prosperaram muito. Tornaram-se amigos e cada qual passou a respeitar e a admirar o trabalho do outro.

O oleiro mostrava-se arrebatado ao ouvir os versos do poeta, enquanto o poeta encantava-se com os vasos admiráveis do oleiro.

Pense nisso!

“Todo homem deve ser respeitado como indivíduo”. - Albert Einstein
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