10- “Dois
homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. 11- O
fariseu, em pé, orava em seu íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como
os outros homens: roubadores, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este
cobrador de impostos. 12- Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo
quanto ganho’. 13- Entretanto, o publicano ficou à distância. Ele sequer ousava
olhar para o céu, mas batendo no peito, confessava: ‘Ó Deus, sê benevolente
para comigo, pois sou pecador’. Lc. 18. 10-13
Ela
explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar, e que ela
tinha sete filhos para alimentar. O dono do armazém zombou dela e pediu que se
retirasse do seu estabelecimento.
Pensando
na necessidade da sua família ela implorou:
–
“Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver”.
Ao
que ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.
Em
pé, no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se
aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela
mulher necessitava para a sua família por sua conta.
Então
o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:
–
“Você tem uma lista de mantimentos?”.
–
“Sim”, respondeu ela.
–
“Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei
em mantimentos!”.
A
pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa
um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.
Os
três ficaram admirados, quando o prato da balança com o papel desceu e
permaneceu embaixo.
Completamente
pasmo com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu
freguês e comentou contrariado: “eu não posso acreditar!”.
O
freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da
balança.
Como
a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais
mantimentos até não caber mais nada.
O
comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando
entender o que havia acontecido.
Finalmente,
ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista
de compras e sim uma oração que dizia:
“Meu
Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em
suas mãos”.
O
homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que
agradeceu e deixou o armazém.
O
freguês pagou a conta e disse:
“Valeu
cada centavo”.
Só
mais tarde o comerciante pôde reparar que a balança havia quebrado. Entretanto,
só Deus sabe o quanto pesa uma oração.
“Alguns pensamentos são preces. Há momentos em
que, qualquer que seja a posição do corpo, a alma está de joelhos”. - Vítor
Hugo
Pense
nisso!
Sob
a graça e a onipotente mão do Pai Eterno, desejo-vos um excelente fim de semana.