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Lago de Genezare ou Mar Morto?

INTRODUÇÃO

 Antes de fazer este estudo, coloquei meu de joelho em terra e pedi a Deus sabedoria e discernimento. Pus-me a meditar a procura do texto e tema pra fazer isso.
 Repentinamente senti algo na mente e no coração. O sentimento foi esse – e creio tenha vindo do Espírito Santo – você não é nada Valmir. Por que, então, que, em todo lugar que vai pregar você diz que é apenas um MENINO DE RECADO de Deus? Seja apenas pastor. É isso que minha igreja precisa. Eles estão cheios de mensagens vazias, sem sentido e nexo. O povo precisa de Bíblia... e mensagem simples e direta, como Jesus fazia. Assim, queridos, vou ser apenas um menino de recado de Deus, nesta meditação.

QUE SEJAMOS TODOS... (Atos 20: 35)

Esta é uma declaração não canônica de Jesus. Paulo a mencionou, por certo, de fonte fidedigna. É uma bem-aventurança. A história e vida de Jesus foram às maiores ilustrações dessa assertiva. A cruz, sem dúvida, foi à maior prova prática de que “mais bem aventurada coisa é dar do que receber”. A Bíblia está repleta dessa verdade, senão ouçamo-la: “Alguns há que repartem, e ainda se lhes acrescenta mais, e outros que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda” (Pv. 11:24); “De graça recebestes, de graça daí” (Mt. 10:8); “daí e dar-se-vos-á, boa medida recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no regaço...” (Lc. 6:38); “Deus ama ao que dá com alegria” (II Co. 9:7). Poderia enumerar muitos outros textos. A história da humanidade está repleta de exemplos de homens e mulheres que levaram à risca essa assertiva do mestre e hoje são apanágios de vidas bem sucedidas e exemplares...

I - SEGUINDO O EXEMPLO DA NATUREZA CRIADA POR DEUS!
... MAIS BEM AVENTURADA COISA É DAR...

Deus jamais deixou de ser o exemplo maior. A própria natureza exemplifica as verdades imorredouras de Deus. Um exemplo palpável, latente e imorredouro de que “mais bem aventurada coisa é dar que receber” encontra-se na própria natureza (Deus no-la deu). Pare e pense comigo agora sobre dois grandes lagos (ou mares) da palestina: o mar da Galiléia (ou lago de Genezaré ou Quinerete, ou Tiberíades) e o mar Morto (literalmente Mar de Sal = mar oriental, mar de Arabá).
Tudo começa no monte Hermon, ou monte Sião. É uma montanha de 2.000 m. de altura. É o monte formador da fronteira norte das conquistas israelitas da terra dos Amorreus. O cume desse monte é eternamente com neve, causando rocio (orvalho) abundante em contraste com a terra ressequida.
No Hermon estão presentes as nascentes do Rio Jordão, que é alimentado diuturnamente por uma fonte inesgotável que é o degelo da neve.
Num veio pequeno, calmo, sereno; palestina abaixo vai crescendo o Rio Jordão que tem várias nascentes a alimentar o pequeno veio... que vai crescendo, crescendo durante quilômetros até formar o Mar da Galiléia ou Lago de Genezaré.
Lago de Genezaré. Que gratas recordações. Ali Jesus acalmou a tempestade. Ali Pedro e seus companheiros tiveram as redes rompidas de tanto peixe que pegaram sob a autorização de Jesus. Ali o Mestre andou por sobre as águas inquietas e ensinou um pouco de fé aos Seus discípulos em plena madrugada. Às margens do lago, Jesus saciou a fome de grandes multidões. Ali Ele realizou grandes milagres. O lago de Genezaré é um local que tem vida e produz vida (afinal, ele recebe e dá). Em suas águas uma quantidade enorme de peixes. Às suas margens a vegetação é abundante. Muita vida, muito comércio, muito fruto. Às suas margens cidades famosas do tempo de Jesus como: Tiberíades, Magdala, Cafarnaum, Betsaida, Corazim. Ali se pode ouvir até o gorjeio dos pássaros a saudar a natureza.

... DO QUE RECEBER....

Recebendo considerável volume de água, formando o lago, o Jordão recomeça das águas dadas pelo lago de Genezaré. Calmo, sereno, tranqüilo, palestina a dentro, o Jordão prossegue altaneiro. Em suas águas Jesus foi por João batizado.
Começando no Hermon, dando a formação ao lago de Genezaré... forma, também, outro mar. O mar Morto.
A fonte é a mesma, a água também. Na mesma proporção que recebe... dá... despejando no mar Morto.
O mar Morto recebe toda água do lago de Genezaré. Ainda recebe toda água dos riachos Arnon, Kerak, Zerede e Zerqua-Main. Só recebe... não dá a ninguém. Ano após ano, século após século, milênio após milênio... só recebendo e morrendo. Não dá nada de si pra ninguém e para nada. Por isso é Morto! E morto continua... sem vida!
Os peixes não existem em suas águas. A quantidade é quase nula. À sua volta só sequidão e ribanceiras de até 20 metros de altura e grandes muralhas escarpadas. Nada de vida, nada de vegetação (a não ser na desembocadura dos riachos e do Jordão). Nada de árvores, nada de passaredo. Só tristeza e falta de vida, de alegria... de paz.
Apenas em cerca de 77 km de extensão por 16 km de largura de... Mar Morto. Por quê? Porque só recebe. Recebe do lago de Genezaré através do Jordão e recebe dos pequenos riachos. Retribuir? Dar?... jamais... a ninguém!

CONCLUINDO...

Sim... mais bem aventurada coisa é dar que receber... porque é dando que se recebe. Dai e dar-se-vos-á, boa medida recalcada, sacudida e transbordando.

Como é a tua vida caro acadêmico? E a tua, ínclito professor? E a minha? Como estamos vivendo? Somos como o lago de Genezaré ou como o mar Morto?
A nascente dos dois é a mesma. O monte Hermon e seus formadores. A fonte de todas as coisas, para todas as pessoas, é a mesma: DEUS.
Deus! Ele é a sombra quando é causticante o sol. Ele é a coluna de fogo quando a negritude da noite da vida atormenta. Ele faz correr suavemente em todas as vidas... o mesmo Espírito Santo, a mesma água refrescante e que produz refrigério. Todos recebem dEle. Que fazeis com o que recebeis?
O salmista dia (116:12): -“Que darei ao Senhor por todos os benefícios recebidos?”. Que tens dado ao próximo? É na mesma proporção que tens recebido? És Genezaré ou Morto?
À tua volta há vida? Há vegetação? Há abundância de arvoredos? Há peixes para enviardes a todo o reino... a ponto de as redes se romperem? Há a presença benfazeja de Cristo acalmando os vendavais, transformando o velho homem em autêntico pescador de homens? À tua volta há o gorjeio alegre de pássaros? Há, no teu lar, um ambiente onde até a chaleira cante de felicidade?
Ou és tu vida morta? À tua volta é só escarpas e ribanceiras? Inexiste o peixe... que é alimento que alimenta multidões sob a égide de Jesus Cristo? Inexiste o gorjeio dos pássaros que alegra a tua vida e daqueles que estão à tua volta?
És Genezaré ou Morto?
Sabes, “mais bem aventurada coisa é dar do que receber”.
O lago de Genezaré recebe e dá... por isso produz vida. O mar Morto recebe e não dá nunca... por isso não tem vida e não produz vida. A natureza dá exemplo.
Para serdes assim como o Lago de Genezaré... basta que pratiques as palavras de Jesus: “Um novo mandamento vos dou... que vos ameis uns aos outros; como EU vos amei a vós, que também vos ameis uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:34-35) Porque... “mais bem aventurada coisa é dar do que receber”

Que sejas tu assim... Genezaré!
Que sejais vós assim... Genezaré!
Que sejamos nós assim... Genezaré!
Que seja eu assim... Genezaré!
QUE SEJAMOS TODOS ASSIM... Genezaré! Doadores da Graça de Deus!

Quem tem inteligência do Espírito Santo para entender... que entenda! Amém.

Sermão do Pastor e prof. Eziquel no culto da Faculdade de Teologia no IMAM

ATE A AONDE SOMOS SOMENTE CEGOS?

Nessa passagem há dois fatos que me chama atenção:
1) Jesus sempre estava em movimento “no caminho”, onde Ele é acesso para as pessoas, mesmo que elas não o percebesse. Assim também deve ser a igreja, em movimento e perceptível às pessoas.
2) Bartimeu foi ate Jesus porque o que se falava DEle parecia lhe bom, resposta que ele procurava desde que ainda menino. Jesus tinha um ministério itinerante, percorrendo vários lugares, pregando, curando e libertando a muitos. Ele não ficava em casa esperando as pessoas. Jesus não era guru, vidente.

Frente a esses fatos vamos fazer uma reflexão sobre a postura de Bartimeu e a ação de Jesus:
Bartimeu, o cego, vivia à beira do caminho (v.46), à margem da estrada. Era marginalizado pela sociedade, como tantos deficientes hoje. Ele não estava andando pelo caminho, mas parado. Sua vida estava parada. Ele estava sem perspectivas, sem projetos. Ele dependia dos outros. Estava sempre esperando que alguém o ajudasse.
Bartimeu ouviu sobre Jesus. Ouviu o ruído da multidão se aproximando e alguém disse que Jesus estava chegando. Ele era cego, mas ouvia muito bem. Os cegos desenvolvem mais os outros sentidos ou os utilizam melhor que as demais pessoas. O pior cego é aquele que não ouve. Muitos “cegos espirituais” são também “surdos”, pois se recusam a ouvir sobre Jesus. Observe a importância de se falar sobre Jesus, para que todos ouçam. Como ouvirão se não há quem pregue? Rm.10.14.
Bartimeu começou a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! (v.47). Ele era cego, mas não tinha nenhum problema para falar. Começou a gritar. É importante que clamemos a Jesus em oração. Não adianta clamar a outra pessoa, alguns santos ou falsas divindades. Clame a Jesus.
Bartimeu tinha fé. Jesus era considerado filho de José. Por quê Bartimeu o chamou de Filho de Davi? O cego demonstrou que cria que Jesus era o Messias, o descendente de Davi, prometido no Velho Testamento para ser o rei de Israel.
Bartimeu pediu compaixão, misericórdia. Como são nossas orações? Vamos determinar o que Deus vai fazer? Exija sua benção, Deus tem que te dar! Precisonemos Deus para que ELe dei-me a minha benção, há sabe carro, casa, dinheiro etc.Vamos anunciar nossas virtudes e nossas obras? Nada disso. Devemos pedir misericórdia ao Senhor.
Muitos o repreendiam para que se calasse (v.48). Os que enxergam querem que o cego fique em silêncio. É uma atitude egoísta. Quando queremos Jesus, muitos se levantam contra nós. Isso pode acontecer no trabalho, na escola, na família, entre os amigos, na igreja etc. O cego não deu ouvidos às vozes opositoras. Continuou clamando. Ele era perseverante, insistente, determinado.
Jesus parou e mandou chamá-lo (v.49). O cego pediu compaixão e foi atendido. Jesus se compadeceu. Ele parou, interrompeu tudo, para atender ao cego. Havia uma multidão envolvendo Jesus, mas ele parou para atender a um homem. Jesus está atento a cada indivíduo. Ele está atento a você. Ele ouve a oração e atende.
Depois das vozes negativas, agora o cego ouviu vozes que diziam: “Tem bom ânimo. Levanta-te. Ele te chama”. Que sejamos como esses mensageiros que levaram palavras animadoras para o cego.
O cego deu um salto e andou até Jesus (v.50). Ele era cego, mas não tinha nenhum problema nas pernas. Atendeu ao chamado de Jesus imediatamente. Não havia tempo a perder.
Jesus pergunta o que o cego quer e ele responde: “Mestre, que eu veja.” (v.51). Ele podia pedir a Jesus uma esmola, uma capa nova, um prato de comida, uma bengala, um cachorro, uma casa, etc., mas ele foi direto ao principal: a visão. Podemos pedir tantas coisas a Jesus hoje, mas não nos esqueçamos de pedir que ele abra nossos olhos espirituais Sl. 119.18. Aquele que ainda não se converteu, está vivendo em cegueira, vive nas trevas, tropeçando e caindo, sem saber a direção certa. Jesus é a luz para os olhos dos cegos Jo. 12.35,46.
Aquele homem foi curado (v.52). Jesus cura ainda hoje, mas o mais importante é que Bartimeu foi salvo, conforme Cristo declarou. Em seguida, o texto diz que ele foi seguindo pelo caminho. Sua vida mudou completamente. Ele não ficava mais à margem do caminho, mas podia caminhar, podia ter uma vida normal e feliz.
Aquele cego clamou a Jesus, porque não sabia se ia encontrá-lo novamente. Ele não podia perder aquela oportunidade. Hoje, não perca a oportunidade. Clame a Jesus. Seja curado no físico e principalmente na alma para que a fé não seja interesseira e que a nossa servidão em Cristo seja independentemente da nossa condição física, por que “sua graça nos basta”, seja salvo, mesmo que nesse mundo vivamos a mercê de um corpo corruptível e as nossas próprias má zelas, ainda que sejamos maltratado.
Curados ou não, salvos nesta vida ou no por vir, o Mestre, o Salvador de nossas de nossas vidas sempre está conosco.

PROIBIDO FICAR PREOCUPADO

Dr. Isaac Efrain, médico psiquiatra, diz que “a ansiedade vem se configurando com um dos grandes problemas de nossos tempos. Vida agitada, pressão, estresse se somam gerando estas doenças que tanto prejudica a qualidade de nossa vida.

A palavra ansiedade é usada como sinônimo de preocupação. A pessoa vive PRE-OCUPADA. Ocupa-se com problemas que não podem ser resolvidos hoje. Ou seja, passa a viver o amanha em função de suas pré-ocupaçoes. A pessoa preocupada na vive o hoje, não descansa no hoje. Sua vida é de pesadelos do amanha. 

Jesus disse aos Seus discípulos: “Por isso vos digo: não estejais ansiosos quanto a vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir”. Jesus cita o que é básico para a sobrevivência do homem: comida, bebida e roupa. Se nos itens mais básicos para a sobrevivência não devemos ficar preocupados, quanto mais nos itens secundários! Acima das preocupações do cotidiano esta a minha vida. Jesus pergunta: “Não é a vida mais importante do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuários?”

Jesus como grande pedagogo e psicólogo leva os discípulos a verem o concreto. Passa um bando de aves. Jesus vê e diz: “Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?” Assim como Deus alimenta as aves, ira cuidar do vosso amanha. Como seres humanos, Jesus afirma que somos mais valiosos do que as aves do céu. A bondade de Deus se manifesta para as aves do céu, e se manifestará para a nossa vida também.

Da mesma forma como fez com as aves do céu para exemplificar o cuidado de Deus em nos alimentar, assim também usa a figura das flores que estavam à sua frente. Jesus interroga: “Por que andais ansiosos pelo que haveis de vestir? Olha para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomao em toda a sua glória se vestiu como um deles. 

Pois, se Deus assim veste as ervas do campo, que hoje existe e amanha é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca Fe”? Lance seus cuidados nas mãos do Senhor. (E.C.S)

FAMILIA ABENÇOADA

Sl. 127 e 128

Maio também é chamado o mês do lar. Sua vida familiar pode ser rica, agradável e verdadeira fonte de bênção. O que a Bíblia ensina?

1 – Deus criou a união conjugal para o bem e felicidade da humanidade Gn. 2. 18-25. Deus é quem melhor entende a família e pode preservar a vida domestica. As lutas, separações e abandonos tentam eliminar a idéia de Deus, mas o pregador ensina: “Sei que tudo quanto Deus faz durará para eternamente” Ec. 3. 14. Deus envolve e abençoa a família para a valorização de Seus propósitos.

2 – Todos são responsáveis pela família. Não existem receitas prontas, formulas mágicas para resolver problemas familiares. Deus criou pessoas com características próprias, cujas diferenças precisam ser aceitas e respeitadas. Em casa, precisa haver dialogo franco e descontraído, em que todos compartilham problemas, alegrias, e bênçãos. Não existe família perfeita nem família sem problemas; todos devem colaborar, inclusive nas tarefas domestica, ajudando a encontrar soluções para os problemas do dia-a-dia.

3 – Os Salmos 127-128 mostram que a dependência de Deus é a chave para a vida familiar bem-sucedida. Os princípios evangélicos precisam ser praticados em casa, onde todos se conhecem e os atos devem ocupar lugar de importância maior na vida de todos os membros da família. Experimente este exercício espiritual e sinta as modificações que iram acontecer. Aceitemos o conselho de Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” Js. 24.

SENHOR, peço a bênção de Tua presença na minha vida pessoa e familiar. Que eu possa testemunhar essa presença onde eu estiver, com pensamentos, palavras e atos. Faz de minha vida e de minha família um altar de adoração e louvor a Ti. Oro em nome de Jesus. Amem!

HÁ UM INOCENTE?

O casamento é uma parceria. A intimidade desta parceria é ilustrada pela expressão usada nas Escrituras para descrevê-la – “uma carne” (veja Gênesis 2:24 – e as referências Mateus 19:5 e Efésios 5:31). Como a maioria das parcerias, seu sucesso é dependente de ambos os parceiros cumprirem suas responsabilidades.
Deus deu tanto ao marido quanto à esposa responsabilidades gerais que resultam em obrigações específicos. Os maridos devem amar suas esposas e viver com elas com compreensão, honrando-as como a parceira submissa no relacionamento (Efésios 5:25; 1 Pedro 3:7). As esposas devem se submeter aos seus maridos e cumprir os deveres domésticos que estão relacionados com a manutenção do lar e dos filhos (Efésios 5:22; 1 Timóteo 5:14; Tito 2:4-5).
As obrigações dadas a cada parceiro do casamento não são condicionadas pelo cumprimento das responsabilidades do outro parceiro. Na verdade, exatamente o oposto é afirmado e pressuposto nas Escrituras. Pedro mandou que as esposas se submetessem ao marido até mesmo em relacionamentos nos quais o marido talvez não ame sua esposa como deveria (1 Pedro 3:1-6). O amor que é ordenado ao marido manifestar para com sua esposa é um que não depende do caráter dela nem de sua obediência aos mandamentos de Deus, como demonstrado pelo significado da palavra escolhida por Paulo para descrever aquele amor (agape; Efésios 5:25).
Apesar do sucesso do casamento depender dos dois parceiros cumprirem suas responsabilidades, um casamento pode fracassar como resultado de só um dos parceiros se recusar a obedecer o padrão divino para o relacionamento. Não é incomum para casamentos fracassados serem o resultado de erros por parte dos dois cônjuges. É um erro, no entanto, presumir que, no acontecimento de um casamento fracassado, ambos necessariamente têm culpa pelo fracasso.
Jesus ensinou que o divórcio era permitido por Deus por apenas um motivo, a imoralidade sexual. “Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]” (Mateus 19:9). O versículo proibi o novo casamento de modo geral, mas o efeito da cláusula “não sendo por causa de relações sexuais ilícitas” é para ensinar que há um caso no qual um “inocente” pode divorciar um cônjuge culpado de imoralidade sexual e casar de novo sem pecar.
O ensinamento de Jesus a respeito do divórcio sugere que é possível para um casamento falhar (imoralidade sexual sendo cometido e um divórcio acontece) e um cônjuge (aquele que não é culpado de imoralidade sexual) não ser responsável pelo fracasso. Jesus ensinou a responsabilidade pessoal em contribuir para os pecados dos outros em outras passagens (p. ex., Mateus 18:6-7), mas claramente o cônjuge que pode casar novamente sem pecado não é o responsável pela imoralidade sexual cometida pelo “culpado.”
Alguém uma vez disse que pares perfeitos só existem em meias e luvas. Apesar disso, o ensinamento de Jesus sobre o divórcio e novo casamento sugere que é errado presumir que em todos os casos um cônjuge é responsável pelo fracasso do outro.

Allen Dvorak

Provocando os vossos filhos

Efésios 6. 4 diz: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” Considere algumas maneiras que os pais podem provocar seus filhos à ira:
● Críticos severos. Ridicularização e comparações negativas não devem ser permitidas para ninguém. O espírito de uma criança pode ser quebrado por uma crítica injusta.
● Resmungar constantemente. Isso cansa a pessoa. Logo as crianças aprenderão a não dar ouvidos a resmungos e se tornarão amargos de coração.
● Castigo que está fora da proporção do erro cometido. Isso acontece muitas vezes quando o pai está bravo. Há uma linha entre castigo e abuso. Esta linha pode ser atravessada quando a ira é nosso motivo. Castigo é uma forma de aprendizagem. A estima ou o espírito de uma criança não devem ser destruídos pelo castigo que ela recebe.
● Ignorar perguntas sinceras. As crianças gostam de fazer perguntas. Algumas perguntas são bem bobas e simples. Outras sondam o significado profundo da vida. Uma pergunta honesta merece uma resposta honesta. A resposta: “Vai perguntar para sua mãe”, não é resposta alguma. Guarde o jornal, desligue a TV e responda a pergunta do seu filho.
● Quebrar promessas. As crianças lembram o que você fala. Quando um pai promete fazer alguma coisa, mas quebra aquela promessa, uma criança é ferida. Às vezes, as circunstâncias obrigam os pais a adiarem aquilo que prometeram, mas constantemente fazer promessas que você não tem nenhuma intenção de cumprir destrói a credibilidade dos pais e leva a criança a não confiar nos pais. É difícil fazer a criança ser honesta, quando os pais não são honestos em guardar suas promessas.
● Não permitir que a criança manifeste sua opinião. Há uma diferença entre deixar a criança fazer do seu jeito e deixar a criança dar uma opinião. Recusar a ouvir a criança ou a permitir que ela manifeste sua opinião provoca a ira.
● Falta de disciplina. Foram realizadas muitas pesquisas sobre adolescentes e o que eles querem dos seus pais. Por incrível que pareça, cada pesquisa revela que os adolescentes querem regras e estrutura. A falta de disciplina é uma das maiores formas de negligência. Todos são responsáveis. Uma falta de disciplina manda uma mensagem que deixa os filhos frustrados e os provoca.

por Roger Shouse

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